Novo escândalo nas Telecomunicações.
- Juarez Pereira
- 12 de jan. de 2017
- 2 min de leitura

Novo documento tenta alertar o Senado sobre a violação do regimento interno, na aprovação da nova lei das telecomunicações.
O documento quer saber o porquê dessa pressa em aprovar um projeto, que beneficia as maiores operadoras em telefonia do país. O projeto de lei que muda as regras das telecomunicações passou pela câmara dos Deputados sem alterações.
No Senado foi descutido e votado em uma comissão parlamentar, tudo em menos de 10 días.
Vanessa Graziotine (senadora) fez o alerta: " houve grave violação no regimento interno. É que mesmo antes de encerrar o prazo de emendas, a matéria foi aprovada, inibindo os Senadores de apresentar as emendas ".
O memorando pede a devolução do prazo, para apresentação de emendas. Este caso demostra que as medidas interesseiras, são como se fosse um trator tumultuando o regimento, para ser aprovada logo, e essas medidas são passadas sem avaliações e discussões, sem serem ouvidas pela população.
O ministro de Ciência e Telecomunicações Gilberto Cassab defende o projeto, dizendo que sociedade foi consultada, o que não é verdade.
Mas por que tão rápido, e tanta falta de debate entre os defensores do Brasil no Senado. Agora vejam, as vantagens e perdões paras as empresas das telecomunicações.
As empresas ganharão um patrimônio, Ex: antenas, prédios, redes de cabos no valor de 100 bilhões de reais, que eles dizem serão devolvidos em investimentos.
Devido a má transparência e precária prestação de serviço, e comprimentos de metas, eles (Telecomunicações) que pouco fazem investimentos, estão colocando isto como ponto contratual. Difícil é convencer, porque o sistema de prestação de serviços, na área da comunicação, tem deixado a desejar.
Perdão de multa é como se fosse um prêmio pela má fé e não reconhecimento das obrigações. A multa chega o 20 Bilhões de Reais. Já pensou que presentão para quem trabalham muito mal.
O sinal analógico que deveria a ser desligado e que está comprometendo a qualidade de transmissão, prejudicando o consumidor, continua ativo.
Isto já gerou punição para as empresas das telecomunicações. Temos esperança que este projeto não seja aprovado, e que a Ministra Carmem Lúcia julgue o pedido, favorecendo o interesse público.
Não há razão e não há nada que justifique entregar nosso patrimônio a empresas, que são péssimas prestadoras de serviço e que só atravancam o progresso neste setor.
Está dito!
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